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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Hegel


Rodrigo Cipriano Machado

A obra de Hegel, antes de ser considerada filosofia, deveria ser considerada uma apologia ao estatalismo prussiano e uma precursora do autoritarismo estatal que se implantaria na Alemanha no seculo XX.

As ideias de Hegel, como diz Schopenhauer, é uma pseudo-filosofia - a idéia hegeliana se assemelha mais com a de um poeta dadaísta - pensamento que serviu para dar unidade aos principados alemaes sob a autoridade de um Estado autoritario. De Filosofia mesmo, o que se poderia tirar da obra de Hegel?

Segundo Hegel, nós nos sacrificarmos diariamente pelo bem da individualidade do Estado, ou seja, nossos representantes, é um dever universal. Ou seja, o indivíduo, uma ¨mera abstração¨, é lixo descartável em prol da coletividade – o indivíduo concreto. Totalitário.

A afirmação é de uma ridicularidade, de uma ignorância, de uma cretinice tão esdrúxula, que não merece comentários. O que diria ele se tivesse presenciado os atos da Primeira e Segunda Guerra Mundial?

Para Hegel, os higher spirits têm TODOS os direitos sobre os lower spirits. Mas quem determina o que é um higher ou um lower spirit? Might is right? Certamente, para ele seria o chefe de estado alemao e sua corja.

Como já visto, Hegel parece partir do princípio de que a guerra é justa e, assim como Heráclito, Hegel generaliza sua doutrina a expandindo para o mundo da natureza, interpretando os contrastes e as oposições das coisas, a polaridade dos opostos, etc., como um tipo de guerra, e uma força mobilizadora do desenvolvimento natural.

Hegel pode ter se equivocado em tentar fazer Ciência e interpretá-la sem a matemática. Pode-se até considerar estranhas suas considerações na matéria...mas não estão formalmente erradas - apenas de difícil assimilação.

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