O que você acha do blog?

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Uma Prisão Sem Fim


 O pior tipo de prisão é a que sinto neste momento, a solidão.
Quando a enfrentei, descobri ser ela, minha melhor amiga,
entendi que nunca estive de fato sozinho,
apenas estive um pouco distante de mim mesmo.
Tem horas que a solidão faz bem, às vezes precisamos conversar com os nossos botões.
Mas ela em demasia pode virar mania, nos acostumamos com ela, que não é mais ela, somos somente nós...
O verdadeiro significado é quando você esta preso a si próprio e não depende só de você para sair.
Então, antes que nos consideremos a nossa melhor companhia, é melhor sair por aí, atrás de outra escova de dente para dividir nosso mundo!
O fato é que o ato de nascer e de morrer é solitário e são os dois momentos extremos de nossa existência...

Amor Diferente

 

 

Amor diferente, amor que independe....

de ver ou não ver....
tocar ou não...
para ser amor tem que ser eterno, caso contrário não é amor...
é bobo e lindo...
é fantasioso mais possível,
é mágico quando recíproco, e doído demais quando ignorado,

é grilar com um olhar único que já diz o que nenhuma palavra ou expressão poderia dizer. 

É um amor diferente...

que diz que me quer,

mas está sempre ausente...

diz que sente saudades,

mas nunca está presente!

alimenta meu coração,

me  dá carinho, atenção

e então se vai, e fico só na solidão...

Não sei se Deus te trará, mas o amor..... ah, esse com certeza não acabará...

Hegel


Rodrigo Cipriano Machado

A obra de Hegel, antes de ser considerada filosofia, deveria ser considerada uma apologia ao estatalismo prussiano e uma precursora do autoritarismo estatal que se implantaria na Alemanha no seculo XX.

As ideias de Hegel, como diz Schopenhauer, é uma pseudo-filosofia - a idéia hegeliana se assemelha mais com a de um poeta dadaísta - pensamento que serviu para dar unidade aos principados alemaes sob a autoridade de um Estado autoritario. De Filosofia mesmo, o que se poderia tirar da obra de Hegel?

Segundo Hegel, nós nos sacrificarmos diariamente pelo bem da individualidade do Estado, ou seja, nossos representantes, é um dever universal. Ou seja, o indivíduo, uma ¨mera abstração¨, é lixo descartável em prol da coletividade – o indivíduo concreto. Totalitário.

A afirmação é de uma ridicularidade, de uma ignorância, de uma cretinice tão esdrúxula, que não merece comentários. O que diria ele se tivesse presenciado os atos da Primeira e Segunda Guerra Mundial?

Para Hegel, os higher spirits têm TODOS os direitos sobre os lower spirits. Mas quem determina o que é um higher ou um lower spirit? Might is right? Certamente, para ele seria o chefe de estado alemao e sua corja.

Como já visto, Hegel parece partir do princípio de que a guerra é justa e, assim como Heráclito, Hegel generaliza sua doutrina a expandindo para o mundo da natureza, interpretando os contrastes e as oposições das coisas, a polaridade dos opostos, etc., como um tipo de guerra, e uma força mobilizadora do desenvolvimento natural.

Hegel pode ter se equivocado em tentar fazer Ciência e interpretá-la sem a matemática. Pode-se até considerar estranhas suas considerações na matéria...mas não estão formalmente erradas - apenas de difícil assimilação.

Pena de Morte

PELLEGRINO, Hélio. Pena de Morte.


Rodrigo Cipriano Machado

Para Freud, os impulsos humanos se remetem ao passado, buscando o prazer pela repetição, em razão do funcionamento psíquico. A evolução leva o ser humano à frente, mas este retroage à infância, à condição inorgânica.
O ex-presidente Jânio da Silva ao candidatar-se a prefeitura de São Paulo anuncia uma campanha a pena de morte a qual ficam excluídos crimes políticos e renuncia fraudulenta.
A pena de morte é um crime contra a justiça porque assim os impulsos primitivos nos levam a combater crime com o crime, como fundamentos não desejo de reparação ou de justiça e sim sede de vingança, sendo ela incluída no código penal, se transformar em uma norma de justiça cria uma situação absurda pois condenaremos alguém a exclusão possível se podemos reivindicar.
Só Deus é senhor ele julga e pode dar a vida e tira-la, pois o evangelho se fundamenta no amor e não na vingança, pois a pena de morte é um ato de desespero social. O processo civilizatório, exige renuncias cruciais e sacrifícios que cada trabalhador receba um retorno e um salário pelo seu esforço, temos que assumir a responsabilidade geral pela crise, pois o criminoso, diante do risco de perder a vida, pensa na conseqüência fatal do delito e desiste de praticá-lo.
A auto-estima vai contrair de amar a si mesmo por ter sido amado e sou capaz de amar ao próximo, o criminoso ao liquidar sua vitima, condena-se a morte com ódio e desprezo.

Ditadura da Beleza



Rodrigo Cipriano Machado
                       
Beleza: essa é a palavra de ordem da sociedade mundial atualmente. Tudo gira em torno do que é, está, ou irá se tornar bonito. Escravas da balança, dos manequins cada vez menores, dos cabelos cada vez mais lisos e mentes cada vez mais limitadas, as mulheres são vítimas em potencial desse mal, que ainda está longe de acabar. Afinal, elas se arrumam para os homens, para elas mesmas ou para as outras mulheres? Temos que lembrar que não só as mulheres estão preocupadas com a beleza como os homens também.
O corpo sempre foi uma poderosa arma de sedução, usada desde os primórdios da humanidade. E para torná-lo mais atrativo de acordo com os padrões de beleza de sua época ou cultura é que as pessoas, principalmente as mulheres, modificam seu corpo. Às vezes uma questão de cultura, às vezes uma questão de moda. Mas até que ponto moldar o corpo é saudável?
 Desde a antiguidade as chinesas espremiam seus pés em pequenos sapatinhos para mantê-los em um tamanho quase miniatural. Toda essa tortura tem início na infância, quando são quebrados os dedos dos pés e aos quatro anos as meninas têm seus pés enfaixados para impedir o crescimento natural. Tudo em nome de um padrão cultural que, diz a lenda, próvem da admiração de um imperador chinês por mulheres de pés pequenos. Será que vale a pena uma nação inteira sofrer tais mutilações por mais de mil anos por que um imperador quis assim? Não, não vale, tem que se buscar a satisfação pessoal.
Não muito diferente disto, foi à admiração dos homens por silhuetas bem definidas, o que levou milhares de mulheres a vestirem espartilhos para diminuir sua cintura. Mas engana-se quem pensa que esta ditadura ficou para trás. Hoje quem dita tais padrões é a indústria, que modifica o pensamento e o gosto da sociedade, que passa a aderir a outros meios para modificar seu corpo, com o intuito de se sentir venerada.
A partir do momento em que a indústria da beleza passou a ditar padrões de acordo com a sua ganância por dinheiro, as pessoas, homens e mulheres, deixaram de lado sua autenticidade e até mesmo sua felicidade, para andarem de acordo com os mandamentos impostos pelo capitalismo da beleza. Sabe o que deixa uma pessoa admirável? São seus atos, sua personalidade e sua inteligência.
O homem gosta de uma mulher que saiba manter a sua postura, uma mulher decidida, honesta e que o ajude a crescer tanto profissional como ser humano. Essa é a verdadeira beleza da mulher.